Nos dias de hoje tudo parece fazer parte de uma grande competição.
Há vários escalões/categorias para competir. Há a dos desgraçados/coitadinhos: que ou são os que apanharam mais trânsito, ou os que têm os filhos sempre doentes com doenças e complicações mais graves que todas as outras pessoas, ou os que têm sempre um problema mirabolante, ou os que se queixam que têm muitas despesas… outra categoria é a dos fanfarrões: onde os espécimes comparam tudo desde o número horas que foram ao ginásio e a marca do batido que bebem depois, os aceleras que dizem que andam a uma velocidade 30km/h mais rápido do que na realidade andam… e outra categoria que eu coloco à parte são as mães/ pais que acham que os seus filhos são melhores que os dos outros e que com 2 anos já falam inglês e tocam piano. Há uma competição constante onde a comparação entre os respectivos filhos é obrigatoriamente abordada. Desde as perguntas clássicas do ainda usa chucha, cuja resposta nem lhe interessa, e que serve apenas para dizer que seu rebento deixou de usar chucha numa idade inferior… as pessoas são mesmo chatas com esta coisa do comparar e competir.
Ainda há outra categoria dentro da anterior que é o concurso entre pais, qual a mãe/pai que faz os trabalhos mais bonitos. E aí começa o concurso do melhor de quem é o melhor pai.
A nossa vida não pode ser feita com base em comparações ou competições tolas. Temos que levar a vida sabendo que cada um tem o seu ritmo e procurando atingir os nossos objetivos.
O mais importante é sermos felizes com o que temos hoje.