Estamos confinados, não é novidade para ninguém.
Já andamos nesta história do Covid quase à um ano e eu por mais tempo que passe não consigo aceitar que não conseguimos travar o bicho.
É necessário fazermos algo.
Cada um na sua medida. Pedem-nos, neste momento que fiquemos em casa, que limitemos as nossas deslocações ao essencial. Os serviços de saúde estão a rebentar pelas costuras, daqui a pouco tempo estamos com as morgues cheias e as carrinhas funerárias vão começar a fazer filas para o cemitério como se viu em Itália.
Mas mesmo assim as pessoas não estão a colaborar, não estão a ter noção do nível de gravidade desta pandemia.
Não podemos culpar o governo por ter deixado as pessoas saírem durante o Natal, ou por não fecharem escolas agora.
Se fossemos todos responsáveis, se todos pensarmos muito bem antes de fazer as coisas não estávamos nesta situação. E não pairava uma nuvem negra sobre as nossas cabeças cada vez que deixamos os nossos filhos na escola.

Vivemos (felizmente) num país livre e não deveria ser preciso impedir as pessoas de andar na rua a passear (trelas sem cães) ou a fechar todos os cafés e afins porque se não dá para beber lá dentro eu fico na “esplanada”…. Eu não estou a fazer nada de mal, a lei permite (já dizia a outra).
Vamos voltar a unir-nos a pensar como uma nação valente, porque na verdade não somos imortais.
Let’s beat the bug and be free!