O tempo

A propósito dos 40 anos da FCT, local onde estudei (e ainda estudo), fiz amizades e até encontrei um amor que hoje é o meu marido. Acredito que a minha história começou ali. Fui feliz e ainda sou!

Durante os anos de estudante muitas pessoas cruzam os seus caminhos com os nossos. Tive todo o tipo de amizades e algumas ainda hoje se mantêm, outras pelas circunstâncias temporais e espaciais foram-se diluindo.

Alguns amigos já iam comigo pois tínhamos estudado juntos no secundário, outros foram adicionados ao espólio de amigos com o conviver do dia a dia da vida universitária, outros amigos foram revelados e vimos a nossa relação fortalecida depois dos estudos e estes sei que ficaram para a vida independentemente do local onde vivemos. Eu até tive amizades que nasceram apenas de um simples olhar, de um trocar de 2 ou 3 palavras… que serviram para perceber como eramos parecidas. Mas foram atropeladas pelo tempo e como em todos os acidentes grandes porque grande também é a amizade ficaram cicatrizes e feridas que demoram a sarar e a recuperação está no bom caminho.

Não sei se com todas as pessoas é assim, mas eu não tenho dificuldade em fazer amigos mas manter a amizade viva e de boa saúde é mais complicado. Porque amigos seremos sempre, acabamos é por perder contacto. Uso sempre como justificação para a minha inércia, quando se trata de resolver esta questão, a falta de tempo nem que seja para ir beber um café ou pior ainda mandar aquele email com as novidades.

Vem aí o Natal e tanto se apela ao amor e à partilha, eu espero este ano não ser atropelada pelo tempo (olha novamente a desculpa foleira) e conseguir recarregar algumas amizades até lá.

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