A minha mudou completamente quando descobri que estava grávida, mas mal eu sabia o que vinha pelo caminho! Faz 4 anos por estes dias estava grávida de 8 meses e uns trocos… Achava-me linda, era a mulher mais feliz do mundo. Adorava fazer festas na minha barriga, que mais parecia uma abóbora daquelas gigantes. Na verdade não era só eu que gostava de fazer festas na minha barriga, todos se achavam no direito de lhe mexer. Os meus meninos da catequese nem se fala, sentia-me a lâmpada do aladino de tanto que eles me esfregavam a barriga. O que se passa na cabeça das pessoas que assim que vêm a barriga de uma grávida se sentem no direito de lhe mexer. Se eu não tivesse grávida também me vinhas mexer na barriga?
Quando agora olho para as minhas fotos de quando estava grávida é que tenho a noção do quão gigante eu estava. Eu tenho 1,80 m e com esta barriga devia parecer um verdadeiro elefante! Pelo menos pesava tanto como um. Como é que eu nunca me apercebi da dimensão da coisa? Na última consulta de grávida no posto médico, quando a enfermeira me mandou subir para a balança não estava muito confiante, mas o pior estava para vir. Quando ela começa a dizer então a Ana pesa cento e… Eu interrompi e disse não quero saber o valor! Foi nesta altura que fiquei com a perfeita noção que eu não queria ser gorda, não queria ter que carregar 100 Kg todos os dias. Quando a anestesista me perguntou quanto eu pesava por causa da dose da epidural o valor voltou a assombrar-me. Brinquei com a situação e disse que não sabia o valor mas que era mais de cem…
A jornada de perder peso foi complicada e na verdade acho que ainda é. Mas agora isso já não me importa! O peso é só um número e esse número não serve para medir a minha felicidade. Não vivo atormentada com aquilo que como, apenas penso bem antes de comer. Será que estás mesmo com fome ou é só falta do que fazer. O tempo livre, para mim, é sinónimo de vou ver o que tenho no armário para comer! Então qual é o meu truque para não andar constantemente a petiscar? É comer tudo o que me apetecer, apenas tendo em conta que não posso comer tudo a toda a hora e em quantidades industriais! Onde será que foi que eu ouvi isto? 😉 Obrigada!
Cada vez que se aproxima a data do aniversário da Madalena, fico nostálgica e recordo com muito amor e felicidade como eu preparei a vinda dela. Não foi decorando o quarto dela, que esse só ficou completo já ela tinha 9 meses, mas decorando o meu coração com todos os tons de rosa. Logo eu que nunca fui uma menina de cor de rosa, nem era a minha cor preferida. Assim que o médico me confirmou que eras uma menina eu passei a ver só em tons rosa! Tudo o que era pequeno e rosa eu dizia: “oh que fofinho!” E o marido dizia: “só cor-de-rosa, só cor-de-rosa, já não posso com tanto rosa.” Conclusão assim que ela nasceu e agora cada vez mais é o rosa que ele gosta mais!
Madalena, a princesa filha de dois cientistas que não conseguem encontrar medida para quantificar o amor que sentem por ti e que cada dia é maior.