O Post da Memórias da M na sua página do Facebook fez-me recordar que não sou só eu que sou Mãe Galinha. Assim com maiúsculas e tudo!!! O filhote dela ia de viagem de finalistas e ela como mãe que é ficou de coração apertado.
Eu este ano passei por uma situação semelhante. A escola da minha filha organizou uma visita de 2 dias ao Porto, iam visitar o Museu de Serralves entre outras coisas. Ora é uma excelente ideia levar os miúdos aos museus e mostrar-lhes arte nada contra. O que falta contar aqui é que a minha filha tem 4 anos e os colegas dela têm entre 3 e 4 anos.
Mãe Galinha que sou, não consegui deixar minha filha ir nesta aventura. Houve muitos outros meninos que foram, e pelo que eu percebi depois do passeio, foi um sucesso entre miúdos e graúdos. Houve até uma amiga, que também tem o filho na mesma escola me disse: “Os filhos não são nossos, são do Mundo. Nós só temos que os ensinar a voar!”
Mas eu nao deixei a minha filha voar… não sinto que tenha feito a escolha errada. Não desta vez… Acredito que ela terá muitas outras oportunidades para ir conhecer o mundo sem ter as minhas mãos por perto para a segurar mas com apenas 4 anos no consegui! Fui egoísta, só pensei como eu me ia sentir sem a minha filha naqueles dois dias…
Sou Mãe Galinha sim. E sempre serei!
E tal como lhe digo todas as noites, estou aqui sempre para lhe dar colo independentemente do seu tamanho e do voo que ela tiver que fazer.
Eu sou MÃE GALINHA!
Tive vários pintos e estou onde estiverem os meus pintos. Mesmo que isso implique dar o couro e o cabelo.
O meu primeiro pinto não saiu do ninho tão cedo e por isso compreendo perfeitamente aquilo a que chamas de teu egoísmo.
Vais ter a graça de um dia a poderes ver regressar dessas “viagens” e verás que toda a incerteza e preocupação se vai embora envolta na alegria do reencontro.
Tive a graça de ter uns pais que sempre me “empurraram” para fora do ninho e hoje luto todas as vezes contra o bichinho da incerteza e deixo os meus pintos voarem (e fico com o coração apertadinho)…
Verás que em menos de nada estarás aqui a publicar a primeira viagem da princesa!
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Tens toda a razão!
Este “defeito” acho que vem do fato de eu ser filha única e ainda hoje ao fim de 36 anos necessitar de estar constantemente a voltar ao ninho. Sabe bem, mas nem sempre é bom estar sempre “presa” aos nossos progenitores. Voar mete medo, mas é muito bom! 😉
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