Tenho passado mais tempo com a minha filha, infelizmente não pelos melhores motivos. Tem andado doente desde meados de Janeiro que temos tido sessões de on/off de febre, ranho (de todas as cores possíveis), tosse, nariz entupido, otite, faringite e para acabar uma sessão de borbulhas nos membros e pescoço. Valeu-nos os avós que ficaram com ela estes dias todos e que cuidaram dela com direito a tudo o que é mimo.
Perante este cenário conjugado com trabalho aos potes e em cima da hora e com prazos apertados a minha vida tem sido uma confusão. Fazer compras (daquelas que fazem mesmo falta como comida e afins) ficou para segundo plano, arrumações e limpezas o mesmo, cozinhar e planear o que comer de um dia para o outro esqueçam! Não me consegui organizar por nada. Mais uma vez valeu-me a minha mãe que fez comida para todos MUITAS vezes nestes últimos dias/semanas.
Parece-me que está a chegar à bonança pois as maleitas da Madalena estão a acalmar e ela em breve voltará para a escola com a sua rotina diária, o trabalho apesar de não diminuir está organizado de outra forma e por enquanto sei o que tenho o que fazer e sem prazos apertados. E com isto espero conseguir voltar também às minhas rotinas.
Hoje depois do almoço aproveitando o sol e a boa disposição da Madalena fizemos uma caminhada aqui mesmo pelo bairro ao lado do dos meus pais. Coisa simples, mas para ela e para mim valeu muito, tivemos a hipótese de estar em contacto com a natureza e eu até me lembrei de como fui feliz a fazer exactamente o mesmo com a minha mãe.
A avó mostrou-lhe uma brincadeira que fazíamos quando eu era pequena. Antes de abrir as papoilas descobrir a cor delas… era vê-la toda feliz a cada uma que abria. Apanhou muitas flores, que depois a avó teve que meter numa jarra porque :”são tãooooo lindas avó!”