Aumentar o ego e a auto-estima

Estou numa fase da vida em que cada vez dou me dou mais valor. Faço por promover o meu bem estar. Se não for eu a fazê-lo quem o fará? Pequenas coisas fazem uma grande diferença, pelo menos para mim, basta-me ir arranjar as unhas, colocar pestanas ou até comprar uns brincos novos no chinês e fico logo mais vaidosa e com o ego no máximo.

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Hoje foi o dia em que eu pensei que se lixe eu também mereço um bocadinho de mimo. Unhas pintadas (de forma duradoura, pois são de gel) e um batom nos lábios e sinto-me uma mulher nova. Quase que me fez esquecer que gastei uma pipa de massa no mecânico com o carro.

 

 

 

 

Ser mãe…

Cada vez mais tenho a noção que ser é uma tarefa muito complicada. Cada uma de nós terá as suas batalhas e montanhas para escalar. Acredito que as mães são feitas com a medida exacta de cada filho. São o encaixe perfeito. A chave certa que abre a fechadura. O mesmo se passa com os filhos, eles são exatamente aquilo que os pais precisam e conseguem “carregar”. Nos ombros e no coração. O coração, esse transborda com tanto amor. Pelo menos é assim que me sinto e sou mãe só de uma.

É nos momentos mais difíceis que esse amor que transborda e nos ampara a nós mães que desesperamos perante birras e ataques de fúria. Há com certeza, em cada uma de nós, nem que seja por um milésimo de segundo, um momento em que estamos prestes a dizer que se lixe não estou para isto, ou estou-me a passar vou te bater tanto que nem te passa pela cabeça, ou porque é que eu me fui meter nisto de ser mãe… Cada uma de nós terá a sua frase de raiva, desespero ou de revolta. Mas aí somos inundadas daquele amor que transborda do coração e cada uma escolhe a melhor opção para o momento, que será diferente para cada uma de nós.

Ser mãe é sem dúvida o melhor teste à paciência que o ser humano pode ter.

Maré de azar

Quando me levantei pensei que hoje seria um dia normal como tantos outros. A Madalena a pastelar em frente do copo do leite. Eu a repetir 50 vezes: ” bebe o leite.”

Fomos para a escola dela ficou sem rodeios e sem meias palavras. Chego ao carro ligo para a minha mãe, meto em alta voz e sigo para o trabalho. Quando estou a sair do carro ainda a falar com ela ao telemóvel, com a mochila, mala e lancheira e as chaves na mão eis que fecho a porta do carro mas não sei como deixo lá ficar o dedo mindinho da mão esquerda.

F@$$% QUE DOR DO DEMO!

A dor foi tão forte que acabei por ter que me sentar num banco de jardim porque me estava a sentir mal. Quando dei por mim estava a ouvir a minha mãe a chamar-me muito baixinho. Ela não estava a falar baixinho eu é que tinha desmaiado.

Lá me recompuz e fui trabalhar. Agora tenho uma unha e um dedo que me doem horrores.

O dia a partir de agora só podia melhorar. O trabalho não foi nada de especial. Jantar em família com direito a brincadeira e leitura de livro ao deitar.

O melhor de tudo é que a minha filha hoje está super melosa e só que quer dar beijinhos.

O dia não podia ter acabado melhor.

A melhor coisa que me aconteceu na vida foi, sem sombra de dúvidas, ser mãe.

Estamos de molho em casa

A febre continua. Vamos controlando com Benuron. Ela está enrolada no sofá a ver desenhos animados. Esta não é a minha filha, a que anda sempre a cantar e a dançar. Estar quieta não é com ela.

Ser mãe e trabalhar fora de casa é ter o coração nas mãos nestes dias. Vou ter mesmo que ir trabalhar de tarde e o pai tem que faltar ao trabalho para cumprir o segundo turno de mimos e desenhos animados.

São nestes dias que até sentimos falta das traquinices e das dores de cabeça que nos fazem.

Quando eles ficam doentes…

Nós, as mães, ficamos também. A experiência de mãe, ou até mesmo o instinto de mãe, alerta-nos quando algo não está bem com os nossos rebentos. Hoje nada fazia prever o que aí vinha. Ela veio muito feliz da escola e quando chegou a casa foi brincar como faz normalmente. Quando chegou à hora de ir jantar recusou comer, estava chorosa e queixava-se de dores de barriga. Ela já nem sabia o que tinha,estava apática e chegou mesmo a deitar a cabeça na mesa. Apercebi-me mesmo antes de ir buscar o termometro que estava aí a febre. Consegui convence-la a comer carne e batatas fritas de pacote.

Não é normal ela estar tão quieta e recusar comida e lá acendeu uma luz de emergencia. O marido estava a pensar que era treta e quis ver se ela acabava por brincar. Eu no fundo do meu coração sabia que algo não estava bem, a Madalena é uma criança feliz e cheia de energia e ela estava muito triste com direito a beicinho e lágrima no canto do olho.

Tinha febre baixa mas, dei Benuron na mesma. Depois de o medicamento fazer efeito bebeu o leite e adormeceu.

E agora amanhã?

Amanhã, é um novo dia!